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Empresa desenvolveu plano de retomada, focado na segunda metade do ano, que possibilitou a recuperação do ritmo de vendas

Com a pandemia do novo coronavírus e suas consequências sociais e econômicas, 2020 não foi um ano positivo para o comércio mundial. Dados recentes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), levantados entre 24 de dezembro e 6 de janeiro, apontam que 6 em cada 10 estabelecimentos fecharam o ano no vermelho por não conseguirem manter as despesas básicas em dia. Além disso, segundo a pesquisa, 53% dos empresários do setor acreditam precisar de mais de um ano para que as dívidas voltem a estar equilibradas.

Ao analisar este cenário, é possível perceber que a Havanna, renomada rede argentina de cafeterias, recebe destaque ao conseguir driblar esse quadro negativo após ter colocado em prática um plano de retomada, que permitiu à marca alcançar seu objetivo de crescer 30% mesmo em um ano de crise. “Criamos uma estratégia baseada, principalmente, em uma expansão sólida e sustentável da rede e na incorporação de novos itens em nosso catálogo de produtos. Outra estratégia que usamos foi a de investir em tecnologias voltadas para serviços de distribuição e sistemas das franquias”, explica Diego Schiano, diretor da Havanna no Brasil.

Assim como para a maioria das empresas, o primeiro semestre foi desafiador por conta da determinação do governo que decretou a suspensão das atividades de todo o comércio, em março, e pela incerteza do que aconteceria dali em diante. “Nessa hora, todos tivemos que adotar medidas rápidas e decisivas para o bem do negócio, além de nos reinventarmos tanto como franqueadora, quanto para os franqueados”, conta o executivo.

Com isso, a rede optou por seguir com estratégias de adaptação para o delivery, vendas pelo e-commerce e para canais de varejo, como mercados e farmácias (serviços essenciais), além das aberturas de novos pontos de vendas. “No geral, tivemos ganhos e perdas. Mas, durante o primeiro semestre, buscamos um ponto de equilíbrio que nos permitisse chegar ao final do ano com um saldo positivo, que se tornou possível após a execução do plano de retomada. Ele nos possibilitou fecharmos 2020 com o número mínimo de perdas, faturando 80% do orçamento original”, completa.

A marca fechou o ano com 120 lojas em 20 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, aumentando em 30% o número de operações.

Expectativa 2021

Segundo o SEBRAE, existe uma forte tendência para 2021 ser o ano da abertura de negócios próprios. O desemprego, a busca por uma renda complementar ou, até mesmo, a simples oportunidade são fatores que impulsionarão as pessoas. Segundo pesquisa da instituição, o Brasil pode ter batido, em 2020, um nível recorde de empreendedorismo, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade.

Dentro da Havanna, Diego Schiano prevê a expansão da rede franqueada e crescimento para 2021. Para o primeiro semestre do ano, contando com o plano de vacinação, o executivo acredita que será possível equiparar a atuação da empresa com o cenário do segundo semestre de 2020, mantendo as mesmas atividades do projeto para retomada. “A expectativa é positiva para a marca, de crescimento acima de 60%, pois estamos apostando no mercado de vendas de franquias, ressaltando que terminamos 2020 com 120 lojas em operação, além das 35 lojas que estão previstas para serem abertas nos primeiros quatro meses deste ano no Brasil”, acrescenta.

Em relação aos desafios, o diretor da marca acredita que o maior deles ainda é a adaptação diária diante das incertezas por conta da pandemia. “No Brasil, o mercado demanda a superação das dificuldades diárias que nós buscamos enfrentar para fortalecer a representatividade da Havanna no país”, explica.

Para 2021, Diego Schiano tem três palavras de inspiração para seus franqueados: planejamento, foco e atitude. “O planejamento precisa sempre estar de acordo e adequado com o cenário atual. O foco de toda equipe para preparação do trabalho a ser executado e atenção às despesas e a linha de diminuição de custos, uma vez que o mercado ainda exige atenção no momento das compras e adequação de estoque, tanto para franqueadora quanto para os franqueados. Além disso, a conduta com determinação, atitude e dedicação faz a diferença, positivamente, ao seu negócio, todos os dias”, finaliza.

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