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Mais de 70% dos usuários concordam que fornecer dados é necessário para funcionamento dos programas de fidelidade

Uma pesquisa recente realizada pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em parceria com o Instituto Locomotiva, constatou que os participantes dos programas de fidelidade entendem que as informações solicitadas no cadastro são necessárias para seu funcionamento — 74% concordaram com a afirmação, ao serem questionados para o estudo.

O levantamento também mostrou que, mesmo compreendendo essa importância, os brasileiros estão atentos a quem solicita esse tipo de informação. 82% dos entrevistados afirmaram que só fornecem dados pessoais a empresas que conhecem e confiam, e 87% dizem buscar informação sobre o programa antes de se cadastrar. A principal fonte de informação é o site da própria empresa fornecedora do programa, citado em 57% dos casos, seguido pelas redes sociais, com 45% das indicações.

Outra pesquisa também reforça esse cenário. De acordo com a décima edição do Future Consumer Index (FCI), produzido pela EY e que analisa o comportamento de consumo em diversos países do mundo, os brasileiros estão dispostos a fornecer dados pessoais para receber promoções personalizadas (71% concordam) e recomendações de produtos mais baratos (68%).

“Isso corrobora a percepção de que a relação das pessoas com seus dados está cada vez mais madura. Os clientes entendem que eles são um bem que deve ser preservado. Diante disso, compreendem também a necessidade de pesquisar sobre as empresas com quem vão dividir essas informações e têm demonstrado acreditar que os programas de fidelidade vão tratar desses dados com segurança”, analisa Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF.

O especialista entende que essa confiança dos participantes vem de um trabalho intenso das empresas do setor que, alinhadas à LGPD, fazem há bastante tempo ações dedicadas à proteção dos dados e informações dos participantes e, por isso, estão preparadas para lidar com os desafios que a digitalização possa trazer. A pesquisa da ABEMF ainda apontou que, 70% dos entrevistados revelaram que sempre se informam atentamente sobre as regras dos programas que participam e 61% consideram elas claras e simples de entender.

Paulo Curro aproveita para dar dicas a quem quer aproveitar o melhor dos benefícios da fidelização, mantendo suas informações em segurança: “O site do programa de fidelidade tem aquele ‘cadeado’ no canto esquerdo da barra de endereço. É importante sempre ficar atento a isso. Ao baixar um aplicativo, é possível verificar também se a desenvolvedora é a própria empresa”, conta.

Outra orientação importante da associação é lembrar que as empresas de fidelidade nunca irão ligar para pedir informações pessoais.

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