Com foco inicial no compromisso Net Zero, hub atuará em conexões para o desenvolvimento de soluções integradas com o mercado que fomentem as melhores startups ESG e auxiliem empresas na redução da emissão de carbono
O Cubo Itaú, mais relevante iniciativa de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, passa a contar com um hub especialmente voltado a soluções ESG, sigla referente às questões ambientais, sociais e de governança corporativa. O Cubo ESG tem como principal objetivo ser uma plataforma para os empreendedores tecnológicos que querem transformar a realidade social e ambiental do Brasil e América Latina e focará em inovação e desenvolvimento tecnológico para redução e remoção de carbono.
Atualmente, o ecossistema brasileiro tem 1.270 startups ESG, de acordo com levantamento da Pipe. Labo. Além de alavancar e potencializar as empresas já existentes, o mais recente hub do Cubo quer fomentar novas gerações de empreendedores nesse setor para que criem soluções disruptivas e escaláveis. “As ineficiências estruturais são evidências do enorme potencial que a inovação tecnológica tem a longo prazo no segmento”, comenta Pedro Prates, executivo do Cubo Itaú. Até o fim de 2022, o hub pretende triplicar o número de startups do setor em sua comunidade.
A iniciativa será organizada por meio de hubs, e o primeiro deles é o Net Zero, que nasce com a missão de resolver os desafios da descarbonização em setores prioritários, como Agropecuária, Construção Civil, Petróleo & Gás e Siderurgia. “O Hub quer reunir empresas, indivíduos, startups, tech companies e demais agentes para transformar a região por meio de empreendedorismo tecnológico”, complementa Prates.
O hub tem como proposta aproximar esses empreendedores de grandes corporações que assumiram compromissos de redução de emissões, em especial os clientes do Itaú. “Queremos ser o banco que estará ao lado dos clientes neste processo de transição, e o Cubo ESG será mais uma forma de apoiarmos os nossos clientes nessa jornada. As soluções para que as organizações alcancem seus objetivos de zerar emissões passam por tecnologia, inovação e fomento ao empreendedorismo, por isso vemos essa parceria com o Cubo como fundamental em nossa própria estratégia Net Zero, uma vez que, hoje, ela depende essencialmente da descarbonização da nossa carteira de clientes”, explica Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.
Recentemente, o Itaú aderiu ao Net Zero Banking Alliance, acordo mundial liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar os recursos necessários para construir uma economia global com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, alinhada ao Acordo de Paris. O objetivo do banco, que já é neutro em carbono para emissões diretas (escopos 1 e 2), consiste em reduzir as emissões financiadas (escopo 3) em 50% até 2030 e se tornar carbono neutro até 2050.
Na estratégia ESG do Itaú Unibanco, sustentabilidade e negócios caminham juntos. O banco atua para potencializar negócios ESG e ajudar os clientes a fazer negócios sustentáveis. Na frente de mudanças climáticas, a organização tem trabalhado intensamente para redução de sua pegada de carbono e compensação daquilo que não consegue reduzir. Nesse sentido, o Itaú busca atuar junto aos clientes para promover um comportamento pautado na redução e remoção da pegada de carbono. Atua, também, para a compensação, com iniciativas como a Plataforma Compromisso com o Clima, que conecta empresas e projetos socioambientais para compensação de emissões. O banco trabalha, ainda, em alternativas para fomentar o mercado voluntário de créditos de carbono.
O Cubo ESG e, especificamente, o hub Net Zero, serão cruciais para o desafio do Itaú de auxiliar os clientes na transição, pois o conhecimento sobre como mudar processos de produção, alterar a matéria prima ou implementar a melhor receita para deixar de emitir carbono está sendo desenvolvido agora. Para que isso se concretize em ações práticas, é necessária colaboração. “A partir dos desafios de diferentes setores, as startups podem trazer soluções e ajudar nossos clientes nessa transição. Isso naturalmente deve gerar mais negócios e fazer com que eles sejam mais sustentáveis e adaptados à nova realidade do mercado”, complementa Luciana.