Festival Mundial da Criatividade 2024 contará com palestras, intervenções, shows e diversas outras atividades em bairros das 32 subprefeituras da capital
Nesta quinta-feira (21), no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), aconteceu o lançamento oficial do Festival Mundial da Criatividade 2024. A próxima edição terá novamente como sede a capital paulista e ocorrerá nos dias 19, 20 e 21 de abril, com palestras, workshops, painéis, experiências e performances para profissionais, empreendedores e empresas de todos os setores que compõem a economia criativa brasileira, além de shows de jovens promessas da música nacional. “O festival é a contribuição definitiva do nosso ecossistema criativo para incluir o Brasil no circuito mundial da inovação a partir da convergência entre criatividade, impacto e sustentabilidade”, afirma Julius Wiedemann, CEO do Festival Mundial da Criatividade.
Diferente do ano passado, onde o centro da cidade foi o palco de convergência do evento, em 2024 as atividades gratuitas vão se espalhar na sexta (19) e no sábado (20) pelos bairros das 32 subprefeituras da capital. A nova dinâmica vai levar conhecimento, conteúdo, especialização, cultura e entretenimento de forma democrática e acessível para locais das mais variadas demografias, da periferia até as regiões de alto custo.
No domingo (21), Dia Mundial da Criatividade, a imersão acontece no Parque Ibirapuera, com o New Earth Summit, com palestras e shows artísticos, além de uma homenagem especial aos 20 anos da economia criativa como política global da ONU, fomentada pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e estabelecida em São Paulo, em 2004.
Com mais de 500 atrações pela cidade, o evento espera impactar pelo menos 24 mil pessoas ao longo da programação. “A criatividade é uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Estamos muito entusiasmados com a edição de 2024, que promete trazer novas ideias e soluções criativas para um mundo em constante mudança”, pontua Lucas Foster, diretor geral da Organização Mundial da Criatividade, responsável pelo festival, em colaboração com a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, da Secretaria Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Turismo e SPTuris.
O evento também dá início às inúmeras atividades do Dia Mundial da Criatividade, que ocorre em outras 100 cidades brasileiras e em outros 12 países ao redor do mundo. “O Dia Mundial da Criatividade nasceu no Brasil e vai comemorar 10 anos em 2024. Seu crescimento exponencial valida o que nós já imaginávamos. A criatividade é a essência do povo brasileiro e o respeito que o mundo tem por nós nessa área é a prova de que podemos e devemos ocupar um lugar de destaque no circuito mundial dos festivais de criatividade e inovação”, analisa Luiz Serafim, diretor-executivo do Dia Mundial da Criatividade.
Marcaram presença no lançamento lideranças públicas como a Secretária Municipal de Cultura de São Paulo, Aline Torres, o Secretário Executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de SP, Gilberto Natalini, a Curadora e Diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Ana Gonçalves Magalhães, além de representantes de empresas como Itaú, Heineken, Natura, Mercado Livre, Google e Petrobras.
O lançamento também contou com o painel “A criatividade como solução para desafios globais”, com o artista e publicitário Marcello Serpa e a jornalista Sandra Boccia, dois profissionais consagrados e de prestígio na indústria criativa nacional. “Só podemos combater os efeitos das mudanças climáticas com muita determinação e criatividade”, conclui Gilberto Natalini.
Ao final do evento, o artista Pedro Burneiko revelou uma obra de arte desenhada com auxílio da inteligência artificial no Midjourney. As ilustrações tiveram como inspiração o tema do Dia Mundial da Criatividade 2024 “Inteligências Plurais” e a contribuição coletiva do público, que ajudou a responder uma pergunta: “O que é um mundo melhor para você?”. A Obra foi cedida ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, como homenagem aos seus 60 anos de vida.