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Expansão do portfólio e cross-sell de produtos levaram a companhia à receita líquida de R$ 3,5 bilhões, EBITDA de R$ 115 milhões e resultado positivo de R$ 37 milhões em 2023

O PicPay acaba de anunciar o primeiro resultado positivo anual da história. Em 2023, a companhia atingiu lucro líquido de R$ 37 milhões, revertendo prejuízo de R$ 693 milhões em 2022. A receita no ano atingiu recorde de R$ 3,5 bilhões, com alta de 22%, e é atribuída principalmente à diversificação do portfólio de produtos e à bem-sucedida execução do cross-sell. Foram movimentados no ecossistema do PicPay R$ 271 bilhões, 40% acima do transacionado no ano anterior.

A manutenção do crescimento e aceleração de receitas com foco em rentabilidade, redução de despesas, otimização de preços e diminuição dos custos de funding, também foram fundamentais para o desempenho anual. No período, a empresa registrou ainda EBITDA de R$ 115 milhões contra uma perda de R$ 603 milhões em 2022.

“Atingimos um marco histórico com receita e resultado recorde mesmo em um ano de grandes movimentos, como a aquisição da BX Blue, a incorporação do segmento varejo do Banco Original e da Liga Invest. Daqui em diante, reiteramos o compromisso com o crescimento, rentabilidade, eficiência e qualidade dos nossos produtos para acelerar o ritmo de evolução e expansão de margem”, diz Eduardo Chedid, CEO do PicPay.

O ano foi marcado por avanços expressivos na área de crédito com a originação de produtos selecionados com balanço próprio (Consignado, FGTS e Crédito Pessoal); busca pelo equilíbrio entre colateralizados e não-colateralizados (69% dos empréstimos concedidos são com garantia); e concessão progressiva de crédito, somado ao cartão com limite garantido (que ultrapassou 6,5 milhões de emissões) e ao lançamento das variantes Black e Platinum.

O diretor de RI, M&A e Estratégia do PicPay, André Cazotto, destaca que as prioridades da companhia este ano estão concentradas no fortalecimento contínuo da wallet, na expansão da oferta de crédito, em novas maneiras para engajar e aproveitar mais a audiência da base, como a entrada no segmento de Ads, e em produtos para o público PJ.

“Vamos além dos pagamentos do dia a dia. Nossa wallet, com a sua imensa experiência transacional e mais de 60 milhões de chaves Pix registradas – uma grande porta de entrada – é um trampolim para outras frentes. Há um engajamento recorrente e cada vez mais bem-sucedido que nos oferece muitas oportunidades para explorar essa audiência, e fornece também informações valiosas para avançarmos na oferta de crédito e investimentos”, explica Cazotto.

Segundo o executivo, as tecnologias do Open Finance fornecem um pool de informações fundamentais na construção do motor de crédito da companhia. O PicPay atualmente tem o segundo melhor market share de consentimentos, em 16,5%, com 7,4 milhões de autorizações de acordo com os dados de fevereiro, e detém o agregador ‘Conta das Contas’, que permite que o usuário transacione entre contras terceiras sem sair do PicPay. Além disso, é o maior iniciador de pagamentos do Open Finance.

Em 2023, o PicPay também começou a operar a sua própria plataforma de adquirência para capturar, processar e liquidar as transações com cartão efetuadas no aplicativo. Essa implementação eliminou a dependência de outros adquirentes e permitiu mitigar custos. Com isso, todo o volume passou a ser transacionado no ecossistema, desde transações por QR Code, Pix bem como pagamentos transacionados com cartões de crédito, totalizando um TPV de R$ 29 bilhões, 283% maior na comparação com 2022. Com o volume transacionado hoje, a empresa alcança um market share de cerca de 1% do volume total do mercado de adquirência.

Avanço em principalidade

O cash-in (dinheiro que os usuários trazem para o ecossistema) no mês de dezembro dobrou na comparação com dezembro de 2022, chegando a R$ 30 bilhões. No ano, R$ 245 bilhões entraram no PicPay. Esse é um dos meios para chegar à principalidade, que na base ativa está em 28% e em trajetória ascendente, demonstrando que a companhia tem sido bem-sucedida. A empresa encerrou o ano com 35 milhões de clientes ativos, 9% a mais do que no ano anterior.

Os depósitos em carteira estão em patamar 30% acima do registrado em 2022, com R$ 13 bilhões distribuídos por 24 milhões de usuários com saldo em conta. Um dos produtos que contribui para gerar mais engajamento e principalidade na wallet são os Cofrinhos, ferramenta para guardar dinheiro usada por mais de 10 milhões de pessoas, que mantém 13 milhões de metas financeiras.

Em 2023, o PicPay acelerou o desenvolvimento de mais de 20 produtos e funcionalidades. A companhia expandiu o portfólio de investimentos, com novos fundos, produtos de renda fixa e CDB à prazo. A carteira de seguros também foi ampliada e ultrapassou mais de dois milhões de apólices vendidas. Além disso, a empresa lançou novas campanhas de marca estreladas por Sabrina Sato e Ivete Sangalo, que reposicionam a empresa como ecossistema completo que vai muito além de pagamentos do dia a dia e como principal parceiro financeiro dos brasileiros.

A companhia ainda tem se dedicado a liderar os avanços da AI generativa no mercado financeiro. O uso de GenAI nos últimos meses para atendimento aos clientes levou a um aumento de 45% no NPS (Net Promoter Score). Além disso, a taxa de resolução no período se mostrou 20% maior e mais de 50% das demandas são solucionadas sem necessidade de interação humana. A inteligência do Azure OpenAI Service, da Microsoft, também é capaz de responder dúvidas sobre produtos e serviços e vem se transformando em um verdadeiro assistente. Com isso, o PicPay se tornou um case global da big tech americana.

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